Como os criadores de cavalos crioulos podem se preparar para o mercado internacional

Elysia Facyne
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Aldo Vendramin mostra como os criadores de cavalos crioulos podem se preparar para o mercado internacional.

O cavalo crioulo, símbolo de rusticidade, resistência e inteligência, vem ganhando espaço no cenário internacional, despertando o interesse de investidores e competidores de diversas partes do mundo. Segundo o empresário Aldo Vendramin, esse movimento abre oportunidades valiosas para criadores brasileiros que desejam expandir seus negócios além das fronteiras. No entanto, para alcançar esse mercado com sucesso, é preciso planejamento, qualificação e visão estratégica.

Entendendo o potencial do cavalo crioulo fora do Brasil

A valorização da raça crioula não se limita ao território nacional. De acordo com Aldo Vendramin, países como Uruguai, Argentina, Chile e Estados Unidos já reconhecem o potencial do cavalo crioulo para esportes equestres, lida no campo e provas funcionais. O padrão morfológico, a docilidade e a versatilidade do animal tornam-no atraente para criadores e cavaleiros em diferentes contextos culturais.

Com a crescente visibilidade de eventos como o Freio de Ouro e a internacionalização das exposições, o cavalo crioulo começa a se posicionar como um produto de excelência, com valor genético, esportivo e comercial. Esse reconhecimento, somado ao prestígio do agronegócio brasileiro, fortalece a imagem da raça no exterior.

A entrada no mercado internacional exige preparo dos criadores de cavalos crioulos, como destaca Aldo Vendramin.
A entrada no mercado internacional exige preparo dos criadores de cavalos crioulos, como destaca Aldo Vendramin.

Investindo em genética, documentação e sanidade

Para acessar o mercado internacional, os criadores precisam atender a exigências técnicas específicas. Conforme destaca Aldo Vendramin, a seleção genética é um dos primeiros pilares: animais com genealogia comprovada, bom desempenho em pista e características funcionais valorizadas tendem a conquistar mais espaço no mercado externo.

Além da genética, a documentação precisa estar em dia, com registro em associações reconhecidas e conformidade com as normas de exportação. Questões sanitárias também são determinantes. Animais destinados à exportação devem passar por exames, quarentenas e processos de certificação exigidos pelos países importadores. A atenção a esses detalhes é fundamental para garantir a segurança e a legalidade do negócio.

Comunicação estratégica e marketing internacional

Expandir para o mercado internacional exige, também, uma comunicação alinhada aos padrões globais. Conforme indica Aldo Vendramin, os criadores devem investir na apresentação profissional de seus animais, com vídeos de qualidade, sites multilíngues, catálogos digitais e presença ativa em redes sociais voltadas ao meio equestre.

Participar de feiras internacionais, rodadas de negócios e provas esportivas fora do país também ajuda a fortalecer a reputação da criação brasileira. Mostrar o cavalo crioulo em ação — com foco em sua funcionalidade, resistência e comportamento — é uma das formas mais eficazes de conquistar criadores e compradores estrangeiros.

Parcerias e assessoria especializada

A entrada no mercado internacional pode ser facilitada por meio de parcerias com centros de treinamento, haras e instituições de intercâmbio genético. Frisa Aldo Vendramin que contar com assessoria jurídica, sanitária e logística especializada faz toda a diferença para evitar entraves burocráticos e prejuízos.

@aldovendramin

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Há também a possibilidade de trabalhar com representantes comerciais no exterior, que conheçam a cultura local e saibam como apresentar os diferenciais do cavalo crioulo para públicos distintos. Essa estratégia amplia a visibilidade e oferece suporte contínuo aos compradores, fortalecendo relações comerciais de longo prazo.

Preparação contínua para um mercado exigente

O sucesso internacional na criação de cavalos crioulos não acontece por acaso. Ele é resultado de investimento contínuo em qualidade, inovação e profissionalismo. O criador que deseja exportar precisa enxergar seu negócio como uma marca de excelência, comprometida com o bem-estar animal, com a sustentabilidade e com a transparência em todos os processos.

O mercado internacional valoriza tradição, mas também exige padronização, confiança e capacidade de entrega. Ao alinhar esses pilares, os criadores brasileiros têm tudo para posicionar o cavalo crioulo como uma referência mundial em performance e genética.

Autor: Elysia Facyne

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