Saúde que cabe na agenda é mais do que um slogan: é uma necessidade para quem vive entre prazos, reuniões e compromissos pessoais. De acordo com Andrey de Oliveira Pontes, o desafio não está apenas em saber o que é saudável, mas em transformar esse conhecimento em ações possíveis em uma rotina apertada. Em vez de idealizar um estilo de vida perfeito, o caminho está em pequenas escolhas consistentes, que possam ser repetidas todos os dias sem gerar culpa ou frustração.
Quando o autocuidado se torna algo inalcançável, ele acaba sendo empurrado para “quando sobrar tempo”, momento que raramente chega. Por isso, pensar em saúde que cabe na agenda significa adaptar práticas de bem-estar à realidade de cada pessoa, sem comparações nem exageros. Descubra ainda mais sobre essa temática abaixo:
Saúde que cabe na agenda: redefinindo o conceito de autocuidado
Muitas pessoas associam autocuidado a longas sessões de academia, consultas frequentes e rotinas complexas, o que gera sensação de incapacidade. Conforme expõe Andrey de Oliveira Pontes, o primeiro passo é redefinir o conceito de cuidado com a saúde: não se trata de fazer tudo, e sim de fazer o que é viável, com regularidade. Pequenos rituais, como alongar por cinco minutos ao acordar ou caminhar alguns quarteirões a mais, já representam uma forma concreta de respeito ao próprio corpo.
Além disso, é importante entender que saúde que cabe na agenda inclui também o cuidado emocional. Reservar alguns minutos para respirar profundamente, anotar preocupações ou simplesmente se desconectar das telas ajuda a reduzir a sobrecarga mental. Ao valorizar essas pausas curtas, o indivíduo passa a enxergar o autocuidado como parte do dia e não como um evento extraordinário. Assim, o tempo deixa de ser inimigo e se torna aliado na construção de uma rotina mais equilibrada.
Hábitos rápidos que fazem diferença
Inserir hábitos saudáveis em janelas curtas de tempo é uma das formas mais eficientes de manter a saúde em dia. Como considera Andrey de Oliveira Pontes, trocar o elevador por escadas, caminhar durante ligações telefônicas ou fazer alongamentos breves entre tarefas são exemplos de estratégias simples que aumentam o movimento diário. Essas ações não exigem deslocamento, equipamentos especiais ou grandes intervalos, mas somam minutos de atividade física ao longo do dia.
Outro ponto essencial é o cuidado com a alimentação, mesmo em meio à correria. Preparar lanches rápidos com frutas, oleaginosas e sanduíches simples evita o recurso constante a fast food e opções ultraprocessadas. Além disso, manter uma garrafa de água sempre à vista facilita a hidratação, muitas vezes negligenciada. Com essas escolhas práticas, saúde que cabe na agenda deixa de ser teoria e se torna um conjunto de microdecisões que protegem o corpo e sustentam a energia ao longo da rotina.
Organizando o dia para cuidar de si
A organização do tempo é um fator decisivo para que o autocuidado aconteça. Criar blocos específicos, mesmo que curtos, para atividades de saúde aumenta a probabilidade de que elas sejam mantidas. Como menciona Andrey de Oliveira Pontes, agendar na própria agenda momentos para caminhar, meditar ou preparar uma refeição simples ajuda a encarar esses compromissos com a mesma seriedade que reuniões de trabalho. Quando a saúde entra no calendário, ela ganha prioridade concreta.
Além disso, é possível integrar o autocuidado as atividades já existentes. Por exemplo, usar parte do horário de almoço para uma breve caminhada, transformar encontros com amigos em programas ativos, como uma volta no parque, ou ouvir conteúdos que inspiram bem-estar durante deslocamentos. Ao combinar tarefas, o indivíduo otimiza o tempo e reduz a sensação de que está “faltando horas no dia”. Dessa forma, saúde que cabe na agenda se constrói com criatividade, planejamento e respeito aos próprios limites.
Autocuidado possível, mesmo na rotina mais cheia
Em conclusão, saúde que cabe na agenda significa aceitar que a perfeição não é necessária para viver melhor. O que realmente faz diferença é a constância em pequenas atitudes, repetidas ao longo do tempo. Para Andrey de Oliveira Pontes, a pergunta não deve ser “quanto tempo eu tenho sobrando?”, mas “o que consigo fazer hoje, dentro da minha realidade?”. Quando essa mudança de perspectiva acontece, o autocuidado deixa de ser um peso e passa a ser uma forma de sustentar a própria capacidade de criar e conviver.
Autor: Elysia Facyne